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Saúde íntima feminina

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A sexualidade da mulher ainda envolve muitas dúvidas, principalmente pelas modificações hormonais do corpo na gravidez, no período pós-parto e, depois, na menopausa. Sem contar os efeitos colaterais devido a tratamentos de saúde. Para ajudar o público feminino no tratamento da atrofia vulvovaginal, no ressecamento vaginal e no combate à incontinência urinária, a Clínica Senz trouxe para a Curitiba o tratamento a laser para rejuvenescimento íntimo.

O rejuvenescimento íntimo a laser, já bastante difundido em outros países, aumenta a lubrificação, permitindo que a mulher atinja mais fácil o orgasmo, melhora a contração vaginal, combate a flacidez e atua, estimulando a produção de colágeno na mucosa, restabelecendo a estrutura, a firmeza e a elasticidade dos tecidos na região íntima; atuando também no clareamento da vulva”, explica Dra. Caroline Scoz Alvez, fisioterapeuta e diretora técnica da Clínica Senz e da empresa Sul Laser.

Dor, desconforto, tecidos vaginais mais finos e ressecamento podem ser causados por atrofia vulvovaginal, que afeta cerca de 50% das mulheres. Nestes casos o tratamento é indicado por atuar no aumento da produção de estrogênio e da lubrificação vaginal. A técnica também é uma boa opção no início da menopausa, climatério, aleitamento, remoção cirúrgica de ambos os ovários, pós-radioterapia ou pós-quimioterapia e o efeito colateral do tratamento hormonal contra o câncer de mama.

Segundo Dra. Caroline, mulheres a partir de 35 anos já podem se submeter ao tratamento. “Isso porque, com o passar do tempo — principalmente a partir dos 30 anos — o organismo diminui consideravelmente a produção de colágeno na mucosa vaginal, proteína responsável por garantir a estrutura e a firmeza dos tecidos na região íntima. A redução pode causar, entre outras coisas, a perda do tônus e da lubrificação vaginal, abalando a vida sexual das mulheres”, explica.

O tratamento também é indicado para pacientes com um grau leve de perda urinária, uma vez que a aplicação aumenta a temperatura da mucosa intra-vaginal, melhorando o tônus da musculatura. Além disso, melhora da atrofia da mucosa e a lubrificação. Também é indicado para quem sofre com secura vaginal e dor durante a relação sexual. Pacientes que sofrem com a ocorrência de flatos vaginais – barulhos emitidos pela região íntima da mulher durante o ato sexual – também podem ser beneficiadas com a técnica.

Outra vantagem é que, à medida em que o laser é aplicado no canal vaginal, ele vai trocando o tecido flácido por um tecido novo, apertando novamente o trajeto do canal vaginal e, entre outras coisas, intensificando a libido. Apesar de ser um procedimento intra-vaginal, o laser também auxilia o clareamento da área da vulva.

O procedimento é feito em ambiente ambulatorial com um aparelho que lembra um equipamento de ecografia transvaginal. A peça, introduzida na vagina da paciente, emite um laser de Erbium Yag que estimula a produção de colágeno e promove o alisamento de dobras ou rugas, aumentando, assim, o tecido e a sensação de prazer da mulher durante o ato sexual. A paciente deve passar por uma consulta ginecológica antes de se submeter ao procedimento.

“O procedimento é indolor, durando aproximadamente 30 minutos. A recuperação é rápida e não compromete a rotina da paciente. Após a aplicação do laser, não há restrições quanto a atividades físicas ou limitações no trabalho. A única recomendação é que a mulher não tenha relações sexuais durante uma semana. No mais, vida normal”, orienta a especialista.

Em muitos casos, os resultados do tratamento já podem ser percebidos depois da primeira sessão. Mas a quantidade de sessões que cada paciente será submetida varia, podendo ser de três a cinco aplicações, geralmente realizadas em um intervalo de 30 dias.